domingo, 13 de janeiro de 2013

RUBEM BRAGA, O FAZENDEIRO DO AR

CRÔNICAS INÉDITAS DE RUBEM BRAGA LANÇADAS EM LIVRO
O "Velho Braga" como era conhecido entre os amigos é considerado o pai da crônica moderna brasileira, com mais de 15 mil publicadas em diversos jornais e revistas. A editora Global lança "O poeta e outras crônicas de literatura e vida" com diversas crônicas de Rubem em conversas e visitas a seus amigos escritores como Manuel Bandeira, Drummond de Andrade, Clarice Lispector e outros amigos.  Em janeiro de 2013 foi celebrado o centenário do grande escritor capixaba que faleceu em 19 de dezembro de 1990. Foi um amante da natureza e de belas mulheres (não necessariamente nessa ordem)teve vários amores e foi casado com a escritora Zora Seljan,como ele militante comunista. Para o escritor Fernando Sabino "Braga pegava todas as mulheres, não deixava nenhuma para os amigos". Com a atriz Tônia Carrero viveu uma intensa paixão em Paris. A Editora Record vai publicar em homenagem ao centenário do escritor Retratos Parisienses, organizado por Augusto Massi, com reportagens escritas entre 1949 a 1952 quando era correspondente do Correio da Manhã na França.
foto Alcyr Cavalcanti all rights reserved
Tive o privilégio de conhecer o escritor, quando em serviço para a Ultima Hora em 1973, na sua cobertura na rua Barão da Torre em Ipanema, verdadeiro oásis cheio de arvores frutíferas, em meio a uma floresta de concreto. Braga estava no ápice da felicidade em companhia da atriz Darlene Gloria, no auge de uma beleza estonteante.
foto Alcyr Cavalcanti all rights reserved
O fotógrafo Paulo Garcez acompanhou Rubem Braga em diversos momentos, e fez um registro histórico da intelectualidade que frequentava os bares do eixo Ipanema/Leblon.
foto Alcyr Cavalcanti all rights reserved
Rubem Braga, Paulo Garcez e Maria Alice em noite de autógrafos. O "Urso" como era conhecido mandou colocar em seu Jardim Suspenso um cartaz situado estrategicamente bem na entrada: "Aqui vive um solteiro feliz", e no meio do jardim uma estátua eternizando uma de suas paixões, Bluma Wainer, de autoria do escultor Alfredo Ceschiatti.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sobre a vida – e principalmente as circunstâncias que cercaram a a morte de Rubem Braga – vale a pena ler este excelente texto do mauro santayana, do Jornal do Brasil:
http://www.maurosantayana.com/2013/01/rubem-e-o-poder.html